Suponha que você esteja enganado a respeito de todas as coisas que mais estima.
Suponha que você, ao acordar certa manhã, perceba com clareza que todas as ideias que sustenta desde sempre sobre a natureza, os valores sociais e sobre si mesmo estão equivocadas. As coisas antes adoradas são agora de todo desprezíveis, e as odiadas são, nesse momento, objeto de lealdade profunda. Você começa a se perguntar: " Como alguém pode viver tantos anos tão enganado sobre o mundo?"
É muito fácil desprezar os "fanáticos", mas por que uma visão mais trivial, convencional e apegada ao senso comum não pode estar também enganada a respeito do mundo?
Não se trata de saber se você terá fé e racionalidade. A questão é qual fé e qual racionalidade você escolherá seguir? Eis a questão fundamental, e esse é o desafio do evangelho.